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Banco nega fechamento de agências

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24 de setembro 2015

"Houve um mal-entendido". Esta foi a explicação dos representantes do Banco Itaú, dada ao Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, em reunião realizada na quarta-feira, 23/09, em São Paulo.

O objetivo do encontro foi esclarecer as declarações do diretor da Área de Varejo do Itaú, Marco Bonomi, sobre o fechamento de agências de tijolos substituindo-as por agências digitais e cortes de postos de trabalho na instituição financeira.

De acordo com as informações veiculadas pela imprensa no final de agosto, a estratégia do banco seria fechar 15% das suas agências físicas nos próximos três anos e 50% em 10 anos, o que poderia acarretar 30 mil cortes de postos de trabalho. Segundo os representantes do Itaú, Bonomi foi mal interpretado pela imprensa. Na reunião desta quarta, a direção do banco negou o fechamento de agências e a eliminação de postos de trabalho.

 

PCR e Bolsa de Estudo

Os representantes dos trabalhadores também entregaram uma carta ao banco Itaú sobre a Participação Complementar nos Resultados (PCR), onde reivindicam a correção dos valores previstos em acordo, com a vigência de dois anos.

A reivindicação é reajustar a PCR em 23,5%, passando a R$ 5.100.

Quanto ao Auxílio-Educação, reivindica-se a atualização dos valores praticados, em 23,5%, passando a R$ 392,50.

O banco ficou de analisar as propostas e dar a resposta em outra reunião a ser agendada.

 

Justa causa

 Os representantes dos trabalhadores também cobraram o fim das demissões por justa causa que vêm ocorrendo com freqüência no Itaú.

“Melhorar a nossa PCR e parar de cortar empregos são duas reivindicações justas, visto que o Itaú lucrou R$ 11,9 bilhões apenas no primeiro semestre deste ano. Esperamos que as respostas que o banco ficou de apresentar sejam positivas, pois os funcionários estarão mobilizados para defender seus direitos”, ressalta Kelly Menegon, representante do Vida Bancária na COE Itaú.

LM