As Assembleias realizadas pelos Sindicatos que compõem o VIDA BANCÁRIA (Apucarana, Arapoti, Cornélio Procópio e Londrina) aprovaram a Minuta de Reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2013, bem como o Pré-acordo de negociação, que visa garantir a manutenção dos atuais direitos até o encerramento das negociações com os bancos.

A Assembleia de Cornélio Procópio também aprovou as reivindicações por unanimidade

Nas quatro bases as reivindicações foram aprovadas por unanimidade pelos bancários e bancárias presentes. As Assembleias deliberaram ainda sobre a autorização aos Sindicatos para negociarem com os bancos, celebrarem Convenção Coletiva de Trabalho ou ingressarem com Dissídio junto à Justiça do Trabalho, caso se chegue ao impasse nas discussões.

Outro ponto de pauta das Assembleias tratou do percentual do desconto da Taxa Assistencial. “Esta contribuição da categoria auxilia as entidades a custear as despesas com a Campanha Salarial, tais como, por exemplo, viagens para participação de Conferências, publicação de editais, compra de materiais de mobilização e despesas gerais com a realização de greve, o que sempre ocorre para romper com a habitual intransigência dos banqueiros, observa Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.

Clique aqui para conhecer a Minuta de Reivindicações.

Clique aqui para conhecer a Minuta de Pré-Acordo.
 

Contato com a Fenaban

“O Comando Nacional entrega à Fenaban a nossa Minuta nesta terça-feira (30/07), dando início ao processo de negociação. Da mesma forma, as Minutas específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica também serão entregues hoje”, informa Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina e suplente do Comando Nacional dos Bancários.
 

Veja as principais reivindicações

• Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.
• PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
• Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
• Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
• Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
• Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
• Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
• Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
• Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afrodescendentes.