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Sindicato de Londrina realiza protesto no Banco do Brasil

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30 de abril 2013

 
Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, criticou a postura arbitrária do Banco do Brasil em relação ao Plano de Funções
   
 
Durante o protesto de hoje, diretores do Sindicato distribuíram materiais informativos à população

A Contraf-CUT e os Sindicatos chamaram hoje (30/04) os funcionários do Banco do Brasil em todo o país a paralisar as atividades. A greve de 24 horas atingiu muitas unidades, em especial nas capitais dos Estados. Em Londrina, a assembleia realizada no dia 23 não aprovou a paralisação, mas as manifestações continuam.

O Sindicato de Londrina realizou manifestação nesta terça-feira em frente ao prédio central do Banco do Brasil no Calçadão para denunciar à sociedade como os funcionários estão sendo coagidos dentro da empresa, para não se manifestar, nem reivindicar o que é seu direito. Com ameaças constantes, o banco está praticamente amordaçando seus funcionários. Além de frequentes Boletins Pessoais, que deixam transparecer os ataques e truculência, cada vez mais presentes na atual gestão, a pressão por metas, assédio moral, falta de funcionários e as precárias condições de trabalho viraram lugar comum no BB.

As mobilizações de hoje ocorrem para protestar contra o Plano de Funções implantado unilateralmente pelo BB em 28 de janeiro de 2013.

“O Plano de funções, como foi desenhado pelo banco, afeta a todos os funcionários do BB de alguma maneira, não apenas os comissionados, mas todos que pretendem fazer carreira no banco”, observa Gisa Bisotto, secretária geral do Sindicato de Londrina e funcionária do BB.

Gisa faz um alerta aos funcionários do BB: “não foram só os assistentes que tiveram o valor da comissão reduzido. Vejam bem. O banco reduziu as comissões de muitas outras funções, inclusive dos Gerentes de Relacionamento, Módulo, Serviço ou outra nomenclatura, além de alterar as atribuições do cargo para lhe conferir maior fidúcia, mesmo que na prática suas funções continuem as mesmas. Tudo com o objetivo de reduzir a folha de pagamento, transformando o VR, que era piso, em teto, e se resguardando de possíveis ações judiciais que discutam a jornada de trabalho”.

As manifestações e paralisações visam pressionar o banco a abrir negociação para rever este plano de funções. “Mas os problemas enfrentados dentro do BB vão muito além do Plano de Funções, por isso convocamos os funcionários a participar mais ativamente das discussões e atividades promovidas pelo Sindicato para que juntos possamos manter nossos direitos e avançar nas conquistas”, conclui Gisa.