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Greve Geral mobiliza mais de 35 milhões de trabalhadores no país

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29 de abril 2017

Balanço da CUT sobre a Greve Geral de ontem (28/04) aponta a participação de mais de 35 milhões de pessoas, seja nas manifestações realizadas nas diversas cidades do País ou até mesmo aqueles que atenderam ao apelo das Centrais para que se não quisessem sair às ruas ficassem em suas casas.

Para Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular, “o Brasil foi sacudido pela Greve Geral”. Em São Paulo e em outras capitais os trabalhadores e trabalhadoras dos transportes aderiram à paralisação. Apesar disso, não houve grandes engarrafamentos, porque nem todo mundo se dispôs a retirar o carro da garagem para ir ao trabalho.

A tomada das ruas foi tão expressiva que dessa vez a grande mídia comercial não pode deixar de informar os protestos contra as reformas, dedicando grande parte dos noticiários à Greve Geral e, é claro, explorando mais os poucos conflitos que surgiram em algumas cidades.

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Manifestantes devolveram "os patos" para as empresas que patrocinaram o golpe

Em Curitiba, segundo informou a Fetec-CUT, a Greve teve participação de 30 mil pessoas. Se destacaram no protesto patos infláveis, recordando a campanha da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que patrocinou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e empossou o governo golpista no comando do Brasil.

Também não faltaram protestos contra o governador Beto Richa (PSDB) pelo arrocho nos salários dos servidores públicos estaduais e, também, para recordar o massacre dos grevistas no dia 29 de abril de 2015.

Nas bases do Vida Bancária, os Sindicatos participaram da Greve Geral paralisando agências em Apucarana e em Londrina e engrossando o movimento nas ruas. Em Cornélio Procópio, em conjunto com outros Sindicatos, foi realizado Ato Público no centro da cidade. O Sindicato de Arapoti dialogou com a população sobre as reformas e apontou as suas consequências para a Classe Trabalhadora.

“A Greve Geral atingiu seu objetivo e demonstrou, sem sombra de dúvidas, que não ficaremos calados diante dos ataques desse governo. A luta continua e será ampliada se for preciso para garantir a manutenção dos nossos direitos”, conclama Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.

Por Armando Duarte Jr.