Sindicatos realizam atividade em Apucarana para mobilizar a categoria

28 de agosto 2015
![]() Dirigentes dos Sindicatos de Apucarana e de Cornélio Procópio participaram da atividade de hoje (28/08) da Campanha 2015 |
Na manhã desta sexta-feira (28/08), a Campanha Nacional Unificada 2015 foi divulgada junto à categoria e a população de Apucarana. Na atividade conjunta com o Sindicato de Cornélio Procópio, dirigentes das duas entidades, acompanhados por músicos, visitaram as principais agências da cidade para avisar bancários e bancárias que está chegando a hora de somar forças para romper com a intransigência que os bancos estão impondo nas primeiras rodadas de negociação deste ano.
Maria Salomé Fujji, presidenta do Sindicato de Apucarana, avalia que para conquistar os avanços almejados na Campanha a categoria vai precisar de muita garra, pois o posicionamento da Fenaban, bem como dos representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, demonstra que o diálogo em torno das reivindicações não vai ser fácil.
![]() A presidenta do Sindicato de Apucarana, Maria Salomé Fujji, ao lado da banda que animou o lançamento da Campanha |
“Em todas as reuniões realizadas nos últimos dias os bancos não apresentaram qualquer proposta que vá de encontro com as nossas reivindicações em relação ao emprego e condições de trabalho. A continuar desse jeito, só mesmo com a paralisação das atividades conseguiremos mudar essa conduta e fazer com que as negociações transcorram de forma séria e que surjam propostas próximas do que estamos pleiteando nesta data base”, avalia Salomé.
![]() Com faixas e cartazes, foi divulgado o marketing da Campanha Salarial deste ano no Centro de Apucarana |
Exploração Não tem Perdão!
Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, afirma que os clientes e usuários dos bancos em Apucarana se mostraram receptivos às demandas levantadas pela categoria nesta Campanha.
“Várias de nossas reivindicações vão de encontro com os anseios das sociedade, como, por exemplo, a ampliação do horário de atendimento nos bancos, o que vai necessitar de mais contratações, além da realização de uma Conferência Nacional para discutir a regulamentação do Sistema Financeiro Nacional para que os brasileiros apontem o que querem desse setor”, explica.
Para Divonzir, esse apoio da população é essencial para vencer a tradicional resistência dos bancos aos avanços pretendidos pela categoria. “Precisamos de todos os esforços para cobrar o fim da exploração do setor que não se preocupa com o social e só pensa em ampliar cada vez mais seus lucros exorbitantes”, ressalta o presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.
Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR