Regiane Portieri, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, destacou a importância de procurar tratamento ao surgirem os sintomas das LER/DORT

A atividade foi coordenada pelo presidente do Sindicato de Londrina, Wanderley Crivellari

Neste Dia Internacional de Prevenção e Conscientização das LER/DORT (28/02), diretores e diretoras do Sindicato de Londrina estão realizando Ato Público no Calçadão para alertar os trabalhadores sobre complicações resultantes desses dois problemas que afetam a saúde das pessoas nos dias atuais. A atividade foi iniciada pela região onde se situam as agências Centro do HSBC e Bradesco Willie Davids, seguindo depois para outras da área Central.

Com carro de som e distribuição de Carta Aberta foram repassados dados à população a respeito das LER/DORT, lembrando que a categoria bancária é uma das mais afetadas por esses problemas em função da forma de organização do trabalho imposta pelos bancos, caracterizada pelo ritmo acelerado das tarefas, repetitividade das ações e pressão constante pelo cumprimento de metas, cada vez mais altas.

"Nosso objetivo é destacar esta data  e chamar a atenção de todos, pois os números demonstram um crescimento alarmante de casos de LER/DORT em nossa categoria, problema que também afeta profissionais de outras áreas", relata Regiane Portieri, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina.

Cenário assustador

De acordo com Regiane, de janeiro a fevereiro deste ano a Secretaria de Saúde do Sindicato efetuou 51 atendimentos de bancários e bancárias e abriu 12 CATs (Comunicações de Acidentes de Trabalho). No ano passado, entre janeiro e novembro foram feitos 181 atendimentos e abertas 35 CATs.

"Se for continuar nesse ritmo a situação vai ficar estarrecedora, já que em apenas dois meses registramos uma grande procura de auxílio do Sindicato por pessoas lesionadas, apontando um aumento bem maior do que os verificados no mesmo período do ano passado", avalia.

Regiane lembra que neste levantamento não estão computados os casos de LER/DORT que foram encaminhados aos bancos para que façam a abertura de CATs. "Com certeza, o cenário real é bem mais alarmante. Por isso estamos priorizando este ano as ações voltadas para a prevenção e promoção da saúde da categoria bancária", finaliza.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado - 2.495/PR