Pressão pode levar Governo a mudar MPs. Centrais protestam amanhã (28/01) por empregos e direitos

27 de janeiro 2015
A mobilização convocada pela CUT e demais Centrais Sindicais contra as MPs (Medidas Provisórias) 664 e 665, que alteram as regras de benefícios pagos aos trabalhadores, pode levar o Governo Federal rever suas estratégias para equilibrar as suas contas.
De acordo com matéria divulgada hoje (27/01) pelo jornal Folha de S.Paulo, a presidente Dilma Rousseff avaliou que terá dificuldades para aprovar no Congresso Nacional a MP 665, que altera o Seguro-desemprego, e que por isso precisará negociar mudanças. As declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que as regras “estão ultrapassadas”, foram consideradas “infelizes” pela equipe de Dilma.
No dia 3 de fevereiro deve ser realizada uma audiência entre os líderes das Centrais Sindicais e o Governo Federal, quando os sindicalistas apresentarão propostas para evitar o corte nos direitos dos trabalhadores sem comprometer as finanças do país.
Mobilização Nacional
Independentemente da posição do Governo, as Centrais Sindicais mantém para amanhã (28/01) um Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego e dos Direitos, com a realização de manifestações nos principais centros.
As Centrais Sindicais entendem que é preciso lutar pela manutenção e ampliação de direitos e impedir que seja colocada em prática no país a agenda da direita derrotada nas eleições, impondo arrocho, recessão e desemprego. “Não vamos permitir que as conquistas dos últimos 12 anos sejam colocadas em risco!”, defendem as Centrais.
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A mobilização contra as MPs, em defesa contra os ataques especulativos à Petrobras e pela manutenção dos empregos de trabalhadores da Volkswagen e da Mercedes-Benz prosseguirá no dia 26 de fevereiro, com uma grande concentração em São Paulo, quando será ocorrerá a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora.