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COE cobra fim das demissões e mais contratações do banco

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22 de junho 2016

Durante reunião de negociação específica sobre emprego com o banco Itaú, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou do banco o fim das demissões e mais contratações.

O balanço do banco do primeiro trimestre deste ano revela que, em doze meses, foram eliminados 2.902 postos de trabalho.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram o fim das demissões por justa causa, pois, muitas delas, são reflexo da política desumana de cobrança de metas e do assédio moral. 

A COE também cobrou do banco a necessidade de haver mais contratações de funcionários principalmente nas agências onde existem poucos funcionários com sobrecarga de trabalho, o que compromete o atendimento à população.

O Itaú ficou de analisar e se posicionar estes casos e outras reivindicações dos trabalhadores, em que recebem advertência por motivos considerados banais. Outra questão que a COE cobrou análise do banco diz respeito à transferência unilateral de bancários para locais distantes de suas residências. Fato que gera transtornos no convívio familiar e para quem estuda.

Também foi destacado na reunião a redução no turnover, ocasionando com que muitos trabalhadores saíssem por pedido de demissão e muitos foram para outros setores por meio do Centro de Realocação.

Na ocasião, o banco apresentou um quadro sobre a política de aproveitamento interno dos funcionários. A COE do Itaú reivindicou que o Centro de Realocação deve ser aprimorado e ter como objetivo principal o de evitar demissões.

Fonte: Contraf-CUT

LM