Representantes do Itaú apresentaram à COE (Comissão de Organização dos Empregados), em reunião realizada ontem (19/04), em São Paulo, os pontos a serem debatidos nas negociações permanentes do ano de 2017.

Segundo dados apresentados pelo banco, em 2016 ocorreram 8.491 demissões e apenas 5.585 contratações, ocasionando uma redução de 2.906 postos de trabalho no ano.

“É por isso que para nós a prioridade nas negociações é a garantia de emprego. Essa política de enxugamento de pessoal, aliada à ameaça de ampliação das terceirizações no Itaú, requer muita discussão e atenção de todos para barrar a nefasta tendência de extinção de mais postos de trabalho na categoria”, avalia Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE Itaú.

Segundo Kelly, que participou da negociação em São Paulo, uma das decisões tomadas junto ao banco foi a criação de um Grupo de Trabalho para discutir a questão do emprego e da remuneração, com reuniões trimestrais. Cada Federação deve indicar dois nomes para compor este GT, sendo um titular e um suplente até 15 de maio, antes da próxima reunião da COE com o banco, que será realizada no dia 17 de maio.

Acesso às agências digitais

Outro ponto levantado na reunião foi a falta de acesso dos Sindicatos às agências digitais. Apesar de o banco ter garantido que seria liberada a entrada dos sindicalistas nestes locais de trabalho para conversar com os bancários e bancárias, isso não tem sido permitido.

Pauta do banco

Além da questão do emprego, o banco propôs outros pontos a serem debatidos, divididos em quatro diferentes grupos:

- Processos judiciais

- Ações em andamento e priorizar o diálogo antes do ajuizamento

- Jornada

- Saúde

- Banco do futuro

Fonte: Contraf-CUT