Bancários e bancárias presentes na Assembleia Geral realizada ontem (18/04), pelo Sindicato de Apucarana, aprovaram a adesão da categoria à Greve Geral a partir da zero hora do dia 28 de abril em defesa dos direitos da Classe Trabalhadora.

Esta mobilização foi orientada pelas Centrais Sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, como forma de mostrar ao governo Michel Temer (PMDB) e aos parlamentares, que os trabalhadores brasileiros não aceitam o corte de nenhum direito.

Maria Salomé Fujii, presidenta do Sindicato de Apucarana, relata que durante a Assembleia foram destacados os principais riscos que a categoria bancária corre caso essas reformas sejam aprovadas no Congresso Nacional.

“Muitas pessoas ainda não se deram conta dos rumos que nosso país está tomando após o golpe na democracia. É preciso ver que não é apenas uma questão de política partidária, mas de um conjunto de ações que estão sendo encaminhadas para destruir as políticas sociais e os direitos trabalhistas conquistados nos últimos anos”, aponta.

E como não poderia deixar de ser, afirma Salomé, os bancos são um dos setores mais interessados nessas reformas, não somente pelo filão que representa a saída de milhões de trabalhadores da Previdência Social, pelas mudanças propostas por Temer, mas também pela extinção de diversos direitos que deixarão de pagar com as alterações impostas nas leis trabalhistas.

Por Armando Duarte Jr.