Bancos se mantêm calados no 14º dia da greve nacional

19 de setembro 2016
O movimento nacional da categoria entra hoje (19/09) em seu 14º dia, cada vez mais forte, mas a arrogância e falta de respeito dos bancos impede avanços, como ficou demonstrado na última rodada de negociação dom a Fenaban na última quinta-feira (15), em São Paulo.
Além de não terem apresentado nenhuma proposta ao Comando Nacional dos Bancários, os representantes dos bancos não agendaram novo encontro e se mantêm calados, dando as costas para o movimento e a sociedade, que fica sem o atendimento por conta dessa intransigência.
“A categoria está utilizando de forma legítima o direito de greve, pois não vê suas reivindicações atendidas pelos bancos. O que estamos buscando é plenamente possível de ser atendido pelos bancos, que estão com os lucros nas alturas e investem pesado no corte de pessoal para reduzir os custos, como se precisassem disso”, argumenta Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.
O quadro da greve na última sexta-feira (16/09) apontou a paralisação de 12.727 agências e 52 Centros Administrativos nos 26 Estados e no Distrito Federal.
Por Armando Duarte Jr.