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Reunião com GR do Itaú discute metas abusivas do Programa Agir

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19 de abril 2016

Atendendo solicitação do Sindicato de Cornélio Procópio, a GR Comercial do Itaú Unibanco, Eliane Fuchida, esteve na última sexta-feira (15/04) na sede da entidade para tratar de questões específicas dos bancários e bancárias. 

Na oportunidade, foi discutida a cláusula 57ª da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que se refere ao Termo de Entendimento – Programa de Desenvolvimento Organizacional para a Melhoria Contínua das Relações de Trabalho. Este Programa tem por objetivo debater as metas e condições de trabalho.

Mas na realidade, segundo afirmou lembrou Elizeu Marcos Galvão, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio, os desdobramentos do programa Agir no cotidiano dos bancários do Itaú demonstram uma situação preocupante.

“Estresse, ansiedade, insegurança, depressão, assédio moral, seguido por demissões imotivadas e demissões por justa causa, isso tudo tem ocorrido no banco devido à agressividade imposta pela cobrança de metas”, denunciou.

Elizeu afirma que a gravidade dessa política adotada pelo banco foi tema de debate levantado pela COE (Comissão de Organização dos Empregados) junto ao Itaú, no sentido de estabelecer limites, para que as metas não sobrecarreguem os funcionários e que sejam distribuídas de acordo com a realidade de cada região e agência.

“Já realizamos várias reuniões com o RH do Itaú no Paraná, além da insistência com que a COE vem tratando este assunto em todas as oportunidades possíveis, inclusive na última, na qual foi abordado o Programa Agir”, recorda o diretor do Sindicato de Cornélio Procópio.

Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, afirma que os bancos, de uma forma geral, e no Itaú não é diferente, tratam os funcionários na base de chicote, não respeitando minimamente as condições oferecidas ao bancários e bancárias para o cumprimento de metas, que são extremamente abusivas.

“Estamos atentos a esses métodos e, conforme estabelecido na mesa de negociação da COE, se for preciso, desencadearemos um processo de ações sindicais contra Itaú para defender os funcionários dos abusos que têm sido cometidos por gestores nessa busca desenfreada por lucros cada vez mais exorbitantes para o banco”, ressalta Divonzir.