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Mobilização dos empregados garante avanços, mas ainda insuficientes

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17 de agosto 2018

A deliberação das Assembleias, realizadas no dia 8 de agosto, dos empregados e empregadas da Caixa Econômica Federal de rejeitar as propostas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e a específica que representava retrocessos em direitos importantes, foi comunicada à direção do banco na sexta rodada de negociação, que ocorreu nesta sexta-feira (17/08), em São Paulo.

Os integrantes da CEE (Comissão Executiva dos Empregados) cobrou mudança na postura dos representantes do banco nas negociações. Diante disso, a Caixa apresentou uma nova complementação da proposta das cláusulas do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), mas ainda existem pendencias. O banco reafirmou que vai seguir os índices da Fenaban nas cláusulas econômicas.

Na última negociação, a Caixa havia apresentado uma proposta de renovação do ACT que ignorava diversas cláusulas conquistadas. O debate foi intenso e itens que não tinham sido garantidos anteriormente foram apresentados, mas com propostas de mudanças.

Um avanço importante na reunião foi a PLR. “A Caixa revelou que conseguiu vencer o limitador da PLR e que seguirá as regras da Fenaban. É uma conquista da luta, da nossa mobilização. Por isso, os empregados devem lotar, novamente, as próximas Assembleias”, comemorou Dionísio Reis, coordenador da CEE.

Na reunião foi destacado ainda que é preciso fazer um debate sério sobre o Saúde Caixa. “O banco colocou uma proposta de assistência saúde que não é o Saúde Caixa. Os representantes do banco disseram que será garantido o Saúde Caixa para o pessoal da ativa e também para quem está aposentado atualmente, com o modelo atual, até 2021, mas não deixaram claro como vai se dar o custeio e a as demais garantias do Saúde Caixa. Por isso, os empregados precisam continuar mobilizados para defender nossos direitos. Nós precisamos de unidade e que os empregados estejam mobilizados juntos com os Sindicatos.”

A próxima reunião foi marcada para quarta feira (22/08).

“O momento é de reforçar a conscientização. Esperamos que a Caixa traga propostas que garantam os nossos direitos e valorizem o corpo funcional. Juntos somos mais. Vamos permanecer mobilizados”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária de Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações.

Fonte: Contraf-CUT