O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é um distúrbio neurobiológico que surge na infância e pode acompanhar a pessoa durante toda sua vida. Ele se caracteriza pela falta de atenção, inquietude e impulsividade e também é conhecido como DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).

Reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o TDAH tem origem genética e em alguns países, a exemplo dos EUA, onde as pessoas afetadas por este distúrbio são protegidas por Lei específica, com direito a receberem tratamento diferenciado na escola.

Seus principais sintomas são a desatenção, hiperatividade e a impulsividade, o que faz com que os portadores deste mal tenham dificuldades no aprendizado e no relacionamento com os demais colegas. É muito comum chamar a pessoa que tem o TDAH de “avoada”, “estabanada" ou de dizer que ela está vivendo sempre no “mundo da lua”. Os problemas mais comuns decorrentes deste distúrbio são as dificuldades para seguir regras e respeitar os limites.

Como é o tratamento?

O tratamento para as pessoas que sofrem de TDAH deve levar em conta cada caso. Um deles é o Neurofeedback, que consiste no treinamento para normalizar as alterações típicas deste distúrbio no cérebro. Ele é feito com a utilização de aparelhos de EEG (eletroencefalografia). Também pode ser feito mediante a utilização de medicamentos ou de terapia comportamental, tais como, por exemplo, o coaching comportamental e ou atividades psicopedagógicas relacionadas ao desempenho escolar, caso seja necessário. A participação dos pais neste processo é fundamental.

No tratamento feito à base de medicamentos em geral são administrados os psicoestimulantes. Por serem tarjas-pretas, acabam originando muitos receios e preconceitos. Já o Neurofeedback  tem se tornado cada vez mais conhecido e procurado como a alternativa não medicamentosa para reorganização do funcionamento cerebral.

Fonte: www.­dda-­deficitdeatencao­.­com.­br