A fumaça liberada pelo cigarro possui mais de 4,7 mil substâncias tóxicas e uma delas, o alcatrão, tem mais e 40 compostos cancerígenos. Estes números são divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que estima existir atualmente cerca de 1,2 bilhão de pessoas fumantes em todo o mundo. Destes, 5 milhões morrem todo ano em decorrência dos malefícios do cigarro.

De acordo com a OMS, o tabagismo está relacionado a mais de 50 doenças, sendo responsável por 90% das mortes por câncer de pulmão, 30% das mortes por câncer de boca, 25% das mortes por doença do coração, 85% das mortes por bronquite e enfisema e por 25% das mortes por derrame cerebral.

A nicotina é considerada uma droga psicoativa, pois causa dependência. Em contato com o organismo, ela provoca o aumento da liberação de catecolaminas, que contraem os vasos sanguíneos, aceleram a frequência cardíaca e causam a hipertensão arterial. Os efeitos nocivos do cigarro também estão presentes no cachimbo e no charuto, porque, apesar de não serem tragáveis, possuem uma concentração de nicotina maior, que é absorvida pela mucosa oral.

Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o tabaco também tem relação com a impotência sexual e infertilidade masculina, pois, segundo estudos, prejudica a mobilidade do espermatozoide.

Tratamentos

O tratamento para o tabagismo geralmente é feito com medicamentos e a mudança de hábitos, pois além da dependência física, há comportamental e a psicológica.

Como o organismo está habituado com o cigarro, sua falta provoca um “curto-circuito”, gerando a síndrome da abstinência. Neste caso é comum ocorrer ansiedade, inquietação, sonolência ou insônia, e prisão de ventre.

Aconselha-se marcar uma data para parar de fumar de vez. Outra opção é parar gradativamente, mas isso deve ser feito num curto período, de no máximo duas semanas para não voltar atrás nesta decisão.

Se não conseguir parar de fumar sozinho, procure ajuda médica.

Obtenha mais formações sobre tabagismo no site do Inca (http://www1.inca.gov.br/tabagismo/) ou através do Disque Saúde (0800-611997).

Fonte: Ministério da Saúde