Agências bancárias são fechadas em defesa da Previdência

14 de junho 2019
Todas as agências de Cornélio Procópio tiveram o expediente retardado em uma hora nesta sexta-feira (14/06), numa ação do Sindicato para seguir a agenda de lutas definida pelas Centrais Sindicais contra a reforma da Previdência e a privatização dos bancos públicos, por mais empregos no País e o fim dos cortes de recursos para a área da Educação.
Durante as atividades foi distribuído material com informações a respeito do que representa a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 6/2019, editada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) para dificultar a aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras.
![]() Dirigentes do Sindicato no protesto realizado na agência do BB |
![]() Elizeu Marcos Galvão, presidente do Sindicato, com o diretor Carlos Alberto Martins no Bradesco |
Elizeu Marcos Galvão, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, afirma que a proposta do governo não retira os chamados “privilégios” da Previdência, pois prevê melhorias nas regras para os militares, mantém os atuais direitos dos políticos e não tem uma linha sequer para cortar isenções ou mesmo combater a sonegação de contribuições para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
“O Bolsonaro diz que vai economizar R$ 1 trilhão com essa reforma, mas se ao menos cobrasse as dívidas que grandes grupos têm com a Previdência, incluindo Itaú, Bradesco, BB e Caixa, já poderiam ser recuperados R$ 450 bilhões sem prejudicar nenhum pobre coitado trabalhador”, questiona.
Para Elizeu, a Greve Geral desta sexta-feira (14) mostrou que a Classe Trabalhadora não abre mão de uma aposentadoria digna.
Por Armando Duarte Jr.
![]() Faixa o Sindicato alerta para os riscos que a reforma da Previdência apresenta para os brasileiros |
![]() Dirigentes sindicais de Cornélio no retardamento do expediente no Santander |