A Diretoria do Sindicato se reuniu na quarta-feira (9/07) com bancários e bancárias do Santander, da agência da Rua Minas Gerais, para tratar das ameaças ao emprego.

Foi feito um relato sobre as denúncias apresentadas em audiência pública, realizada no último dia 3 na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre fraudes trabalhistas cometidas pelo banco, fechamento de agências e corte de pessoal.

“É preocupante a redução do número de postos de trabalho no Santander. Em apenas quatro anos, o banco cortou 50% do quadro de trabalhadores bancários, ao mesmo tempo em que aumentou o número de terceirizados”, aponta o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Leonardo Rentz.

De acordo com Leonardo, o Santander está apostando alto na redução dos custos para ampliar os lucros no Brasil, e a terceirização é uma maneira para fazer isso dar certo. “Nos últimos anos, o banco abriu diversas empresas com CNPJs diferentes e está demitindo bancários para trabalhar nestas subsidiárias, que não recebem os mesmos direitos garantidos na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria. Com isso, deixa de pagar boa parte dos encargos sociais e de recolher outros tributos para o Governo Federal”, explica.

O presidente do Sindicato, Laurito Porto de Lira Filho, e a assessora jurídica,
Roberta Baracat De Grande, falaram sobre saúde mental

O objetivo da reunião é organizar ações para garantir a manutenção dos empregos no banco, respeito aos direitos e à saúde.

Por isso, também foram apresentados pelo presidente do Sindicato, Laurito Porto de Lira Filho, e a assessoria jurídica, Roberta Baracat De Grande, dados sobre a pesquisa feita pela Empresa Júnior do Curso de Psicologia da UEL (Universidade Estadual de Londrina) a respeito da saúde mental da categoria.

Por Armando Duarte Jr.