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Contraf-CUT cobra da diretoria retirada de anotação cadastral de ação trabalhista

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10 de fevereiro 2014

O setor de auditoria do Banco do Brasil decidiu fazer anotações cadastrais de ações na Justiça contra o banco, inclusive as trabalhistas, em todas as contas de clientes, o que abrange os funcionários. A decisão expõe os bancários, é irregular e atingiu a 100% do funcionalismo da ativa e os aposentados com conta corrente no BB.

Essa medida causou um enorme desconforto aos trabalhadores, que procuraram os Sindicatos para buscarem uma solução contra essa irregularidade.

A Contraf-CUT recebeu as demandas dos Sindicatos e contatou o BB o dia 6 de fevereiro, reivindicando a retirada imediata das anotações. O banco informou à Confederação que a questão será resolvida.

"Pedimos aos bancários que acompanhem se as anotações vão desaparecer do seu cadastro de clientes. A direção do BB ficou de verificar ainda na sexta (7/02) e desfazer essa irregularidade, pois ela expôs os bancários que têm o legítimo direito constitucional de realizar demandas na Justiça assim que acharem conveniente, sem sofrer qualquer tipo de exposição por parte do banco", afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Plano de Função: prorrogado direito de fazer horas extras por mais 6 meses
Foi prorrogado nesta semana o direito dos bancários que aderiram ao Plano de Funções do Banco do Brasil em realizarem até 20 horas extras por mês.

O banco não negociou o Plano com os trabalhadores e as entidades sindicais em 2013. No entanto, na proposta aprovada pela categoria, após as negociações e a greve vitoriosa da Campanha Nacional 2013, constou o compromisso do BB em estender por mais 6 meses o direito, que vigorou até o fim de janeiro:


- Prorrogação por mais seis meses da possibilidade de realização de horas extras para os funcionários que aderiram a funções gratificadas, na forma prevista no plano de funções.

Em 2013, a Contraf-CUT intercedeu algumas vezes em locais de trabalho para exigir do gestor que respeitasse o que o próprio banco havia dito em janeiro aos bancários que aderiram às funções que o banco entende como de 6 horas.

"O funcionário tem direito de avisar ao gestor da unidade que quer fazer as horas extras e cabe ao administrador definir como elas deverão ser feitas. Caso haja desrespeito a essa regra, denuncie imediatamente ao Sindicato", orienta Gisa Bisotto, secretária geral do Sindicato de Londrina.

Fonte: Contraf-CUT