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Solidariedade às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul

Solidariedade às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul

06 de maio de 2024

Quem quiser participar desta corrente de solidariedade deve enviar doações diretamente para a CUT-RS, no banco 133 – CRESOL 02 – CNPJ: 60.563.731/0014-91, Agência 5607 – Conta corrente 18.735-6, ou pelo PIX: 51 99641-0961

Reforçando seu perfil de entidade preocupada com toda a Classe Trabalhadora, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) vai efetuar uma doação financeira em solidariedade às vítimas das enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul.

“As principais vítimas são sempre as trabalhadoras e trabalhadores mais empobrecidos, que são obrigados a viver com suas famílias em áreas de risco”, observou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que também é vice-presidenta da CUT Nacional. “Mas tragédias como esta, do Rio Grande do Sul, atingem ainda mais trabalhadores em todo o estado. Por isso, devemos somar forças para ajudar a todos. Aliás, esta é uma característica das entidades sindicais, que têm experiência em fazer fundo de greve para ajudar aqueles que passam por necessidade e também em fazer arrecadação de donativos em casos de emergência social, como fizemos durante a pandemia de Covid”, completou, ao conclamar todas as federações e sindicatos filiados à Contraf-CUT a se somarem à campanha de solidariedade. O pedido é estendido aos bancários e financiários que puderem contribuir.

As doações devem ser feitas diretamente para a CUT-RS, no banco 133 – CRESOL 02 – CNPJ: 60.563.731/0014-91, Agência 5607 – Conta corrente 18.735-6, ou pelo PIX: 51 99641-0961.

Para quem está em Porto Alegre e preferir fazer doações de roupas para crianças e adultos, toalhas, cobertores, travesseiros, colchões, material de limpeza, alimentos não perecíveis, água potável etc. podem levar ao posto de arrecadação da Fetrafi-RS (Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul), que fica na rua Fernando Machado, 820 – Centro Histórico.

Para o coordenador do coletivo de solidariedade da Contraf-CUT, Almir Aguiar, a ideia da construção do Sindicato Solidário foi para mobilizar, Sindicatos e Federações na busca de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária. “Nesses momentos de crises climáticas ou social, a participação dos trabalhadores tem sido fundamental para as vidas das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade”, disse.

Tragédia anunciada

Em menos de um ano, é a quarta vez que o estado sofre com desastres climáticos. Em 2023, os gaúchos foram atingidos em junho, setembro e novembro.

“A saída para a crise climática, que estamos enfrentando, e que é sem precedentes na história, só será possível com a articulação entre governo, sociedade e entidades organizadas. Não podemos mais aceitar o modelo capitalista e explorador que, além de provocar desemprego, pobreza e fome, causa danos permanentes para o planeta e para a nossa sobrevivência”, destaca a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa.

A Contraf-CUT debaterá o tema na quarta-feira (8), no seminário “Impactos e Desafios para uma Transição Justa e Desenvolvimento Sustentável”. A ideia é debater qual é o papel dos trabalhadores, por meio das entidades organizadas, para que o mundo consiga sair de uma economia poluente para uma economia sustentável e com a garantia de trabalho digno.

Fonte: Contraf-CUT

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