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Tratamento imediato da Hanseníase evita deformações

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03 de agosto 2013

A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele, nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. Os primeiros sintomas podem surgir entre dois e 10 anos após o contágio.

Ela é transmitida pelo bacilo de Hansen, por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), e tem capacidade de infectar grande número de pessoas, embora poucas possam adoecer, pois a maioria apresenta capacidade de defesa através do próprio organismo.

A falta ou demora no tratamento da Hanseníase pode causar deformidades físicas, como, por exemplo, a perda de dedos das mãos, como ocorria no passado, o que levava o portador dessa doença a ser afastado do convívio social. Por isso, ao surgirem manchas no corpo e falta de sensibilidade nestas regiões é preciso procurar tratamento urgente.

Principais sintomas

  • Aparecimento de manchas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade
  • Ressecamento da pele e falta de suor
  • Perda de pelos em determinada parte do corpo, em especial nas sobrancelhas.
  • Falta de sensibilidade no local afetado
  • Sensação de formigamento ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato
  • Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés
  • Úlceras de pernas e pés
  • Febre, edemas e dor nas juntas
  • Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz


Importante
 

O Programa Nacional de Controle da Hanseníase está disponível nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e oferece tratamento à pessoa infectada.  Assim que este for iniciado não ocorre mais a transmissão do bacilo e a pessoa pode manter sua vida social normalmente.

A Hanseníase não é transmitida por meio de copos, pratos, talheres. O contágio também não ocorre ao compartilhar assentos, ao apertar a mão do doente, abraça-lo ou beijá-lo. Não há transmissão pela relação sexual, aleitamento materno, doação de sangue e nem mesmo na gravidez.

Fonte: Ministério da Saúde