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Greve cresce para forçar os bancos a retomarem negociações

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02 de outubro 2013

A mobilização nacional da categoria na Campanha 2013 atingiu hoje (2/10), no 14º dia do movimento,  11.156 postos de trabalho, o que representa  um crescimento de 81,5% desde o dia 19 de setembro, quando a greve foi deflagrada. A única proposta feita pelos bancos até agora foi no dia 5 de setembro, há quase um mês, e foi rejeitada nas Assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro, que previa apenas 6,1% de reajuste, sem levar em conta as demais reivindicações da categoria. 

Em função desse descaso da Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários se reúne em São Paulo nesta quinta-feira, 15º dia da greve, para avaliar a segunda semana de paralisação e tomar medidas visando ampliar o movimento e assim forçar os bancos a apresentarem uma nova proposta que contemple aumento real, valorização do piso, PLR melhor, proteção do emprego, condições de trabalho mais dignas, segurança e igualdade de oportunidades.

"Vamos fazer uma nova avaliação da greve, que já é a maior realizada pela categoria bancária pelo menos nos últimos 20 anos, e discutir formas de fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações. Como o Comando estará em São Paulo, é mais uma oportunidade para a Fenaban retomar o processo de negociações e apresentar uma nova proposta aos bancários", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Para Carlos,  os banqueiros só entendem dessa forma o que a categoria reivindica." Por isso vamos reforçar ainda mais o movimento para quebrar a intransigência da Fenaban e arrancar uma proposta decente com conquistas econômicas e sociais para a categoria, bem como garantir avanços nas negociações das pautas de reivindicações específicas com os bancos públicos", salienta.

O Comando Nacional representa um total de 143 Sindicatos e 10 Federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil. Além das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comissões de empresas dos trabalhadores dos bancos públicos federais.

Fonte: Contraf-CUT