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Contraf-CUT cobra proposta da Fenaban para internalização do call center

Contraf-CUT cobra proposta da Fenaban para internalização do call center

27 de março de 2013

Representantes da Contraf-CUT e de entidades filiadas retomaram ontem (26/03), em São Paulo, a Mesa Temática sobre Terceirização com a Fenaban, na primeira reunião de 2013.  A discussão envolveu os trabalhadores de call center, após o impasse verificado no ano passado, quando a proposta apresentada pela Federação dos bancos contemplava apenas alguns serviços de determinadas áreas e em condições inferiores as já contratadas diretamente com certas instituições financeiras.

"Cobramos uma proposta atrativa da Fenaban para a internalização do call center, focando piso, jornada e condições de trabalho para esses trabalhadores", destaca Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. Os bancos ficaram de trazer uma resposta na próxima reunião.

O movimento sindical propôs também para a Fenaban a realização de um seminário. "Queremos discutir os relatórios de responsabilidade sociolaboral dos bancos, com recorte na terceirização para a definição de indicadores e divulgação de informações comuns ao sistema financeiro", explica Miguel.

"Percebemos que falta transparência e não há uma padronização de dados. Alguns são mais completos, enquanto outros trazem informações vagas. O objetivo é que sejam construídos indicadores comuns. Como a Fenaban afirma ter dificuldade de conseguir as informações dos bancos, um debate público pode facilitar", salienta o dirigente da Contraf-CUT. 

A proposta do movimento sindical antecipa inclusive uma preocupação do Banco Central, que deve convocar uma audiência pública para discutir o assunto.  “A questão da terceirização é muito importante e tem sido emperrada pelos bancos com justificativas infundadas. Precisamos discutir a definição de indicadores comuns para evitar os impactos socioambiental e laboral que este processo provoca na sociedade”, defende Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina e representante da Fetec-CUT/PR na Mesa Temática de Terceirização.

Fonte: Contraf-CUT

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