Trabalhadoras vão às ruas neste 8 de Março por democracia, igualdade e o fim da violência
07 de março de 2024
Sob o lema "Mulheres em defesa da democracia, pela igualdade salarial e contra todos os tipos de violência", o movimento sindical articula manifestações no Dia Internacional da Mulher agendadas para este dia 8 de Março em várias cidades do país.
Nesta sexta-feira (8/03), Dia Internacional da Mulher, estão previstos atos em todo o país, organizados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e que contará com a adesão da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
“O lema definido pela CUT este ano é ‘Mulheres em defesa da democracia, pela igualdade salarial e contra todos os tipos de violência’. Queremos chamar a atenção para o papel das mulheres na proteção do Estado Democrático de Direito, que essa proteção da democracia significa proteger os direitos já conquistados por nós e que sem a democracia não conseguiremos avançar na luta contra a violência de gênero”, explicou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.
A presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, ressaltou que, historicamente, o movimento sindical teve papel fundamental contra as desigualdades de gênero e, com isso, no fortalecimento de ações públicas de combate à violência contra a mulher.
“A luta pela igualdade de gênero em todos os aspectos da vida, dentro e fora do trabalho, é um compromisso nosso, para a construção de um mundo melhor, e inclui o combate às várias violências contra as mulheres, como o feminicídio, os constrangimentos físicos, sexuais, morais e as desigualdades econômicas, porque as mulheres ainda seguem recebendo menos que os homens, no mercado de trabalho, e são a maioria entre a população com menor renda”, observou. “Por isso é tão importante a participação de todas nós, nas ruas, no próximo dia 8 de março, para levantar nossas bandeiras por um país mais justo e digno para todas e todos”, pontuou.
O lema das mobilizações e atos para o 8 de março vem acompanhado das seguintes pautas:
- Combate à violência e ao feminicídio;
- Educação sem violência de gênero;
- Combate ao assédio moral no local de trabalho;
- Defesa da vida;
- Igualdade salarial;
- Garantia dos direitos reprodutivos;
- Campanha Brasil contra a misoginia;
- Pelo fim do genocídio na Palestina;
- Ratificação das convenções 156 e 190, da OIT; e
- Economia de cuidados.